quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ato em Defesa do Santuário dos Pajés, Amanhã, quinta-feira, 06/10, às 10h, na área indígena.

Via Ciberguerrilha Midiática

Relato dos acontecimentos de hoje e chamado à luta Chamado
 O Santuário dos Pajés continua em alerta.
A construtora Emplavi retomou a colocação dos tapumes de metal para isolar a área e configurar melhor a invasão da área que desmataram nesta segunda-feira para a pretensa construção do “Bloco J” da Quadra SQNW 108 – projeção que se encontra em terra indígena.
Com isso, romperam a declaração que fizeram na segunda-feira de que não fariam mais nenhuma intervenção até apresentarem respaldo legal para tal. A empresa não tem esse respaldo por que o que está em vigor no momento é a Medida Cautelar 18392, de 18 de agosto de 2011, que resumindo todo o linguajar juridiquês e processo por trás, impede que a TERRACAP realize ou permita quaisquer obras tendentes a alterar, reduzir, impactar, transferir ou restringir o modo de ocupação e a área reivindicada pela Comunidade Indígena Bananal.
Em função desse processo judicial, a Emplavi não tem direito legal e a TERRACAP não tem autoridade para autorizar obras naquela área. O que eles estão tentando fazer é gerar um fato consumado e ganhar a área empurrando com a barriga uma construção de pouco em pouco.
Hoje, quarta-feira, 05/10, por volta das 13h, ocorreram momentos de tensão entre, de um lado, os apoiadores da comunidade indígena e, de outro, os engenheiros da Emplavi e os seguranças privados da empresa Snake contratados para defender a invasão feita pela Emplavi.
Apareceu por lá até um senhor que se apresentou como coronel da PM, em férias, e que disse ter sido chamado pela Emplavi para ajudar nas negociações. Segundo as palavras do coronel em férias, ele estava lá por ser um dos interessados na questão, tendo em vista que é comprador de um apartamento naquele edifício que estão tentando construir.
Outro fato relevante é que a empresa de segurança usou spray de pimenta contra os manifestantes. Os seguranças da empresa também ameaçaram fazer uso de cassetete se alguém entrasse na área. O coronel da PM, que apesar de estar fora de serviço à paisana e de estar lá por seus interesses privados na área, foi enfático em apoiar a atitude da empresa dizendo que caso alguém ultrapasse a cerca que eles colocaram, essa pessoa seria presa pela empresa de segurança.
Instâncias e representantes públicas estão sendo acionados para denunciar o ocorrido e para que tomem providências. Sabemos, no entanto, que essa disputa se dá fundamentalmente no campo da mobilização social. Por isso, é fundamental a presença dos apoiadores da comunidade na área para fortalecer a resistência e dar visibilidade às injustiças que vem ocorrendo ali.



Santuário Não Se Move !

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